domingo, 28 de setembro de 2008

Bélgica


Eu e a Daia na minha chegada.

Estou na Belgica desde segunda-feira. Muita coisa ja aconteceu desde entao.

Cheguei no ultimo dia de um grande Festival da cidade de Namur (uma hora de trem de Bruxelas), onde estou abrigada pela Daia e pela familia Boever, com a qual ela fez intercambio (no ensino medio – agora ela esta aqui fazendo um estagio como video-reporter de um site de noticias).

Pois bem, nao fugindo a regra das demais cidades europeias, festa aqui e regada a muita bebida, principalmente cerveja – mesmo porque, a Belgica produz centenas delas.

A fatiga, companheira de viagem nessa pos-metade do caminho, nao impediu que eu observasse uma peculiaridade, depois confirmada tambem em Bruxelas: o povo belga e incrivelmente simpatico. Ouvi dizer que os irlandeses eram simpaticos, mas os belgas, ao meu ver, sao ainda mais.

Simpatia, educaçao, receptividade sao marcantes na familia Boever. Estou, com a Daia, em uma casa com pai, mae e dois filhos adolescentes – respectivamente Arnaud, Pasquale, Lucas e Olivia.

Me comunico com eles em ingles, espanhol, frances, portugues... E uma festa. Mas a gente se entende. Em geral, consigo acompanhar as conversas em frances, mas nao sei falar muita coisa. Ate tenho aprendido, mas o que eu mais digo para as pessoas por aqui e: Je ne parle pas français (eu nao falo frances).

A Belgica para mim representou tambem alguma economia, porque nao gasto com hospedagem e as coisas sao ainda mais baratas do que em Paris. Veja bem, baratas porque meu parametro e o Reino Unido...

A Belgica é um pais de regime monarquico, muito bonito, relativamente pequeno, bilingue (frances e holandes, tambem um pouco de alemao) com um povo muito interessante e cheio de peculiaridades: maior ‘produtor’ de diamantes do mundo (graças a colonizaçao na Africa), tem chocolates realmente deliciosos e muitas cervejas (compete com a Alemanha). Esse pais, sede da Uniao Europeia, tem ainda um desentendimento interno, historico, entre as regioes flamenga e valã, que, na pratica, nao parece um grande problema atual. Como na frança, come-se muito queijo e bebe-se muito vinho.


- O teclado na França é diferente, peço desculpas pelos acentos irregulares, mas é que um simples acento agudo demanda um certo trabalho. Isso, junto com a posiçao diferente até das letras, a vontade e a necessidade de escrever um monte me desencoraja a gastar meu tempo na árdua tarefa da acentuação gráfica.

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