terça-feira, 23 de setembro de 2008

Paris

Após dias sem atualizar o blog, cá estou eu em uma parte mais continental da Europa.
Atravessei por uma balsa a parte do Atlântico que separa o Reino Unido da França em uma viagem cheia de atrasos, que somados, resultaram em três horas (atraso de saída do ônibus de Londres, atraso da balsa etc...). Foi um percurso bem longo, bem chato, que me deixou fisicamente e mentalmente enjoada, mas chegar em Paris à noite também tem sua recompensa. A cidade é muito bem iluminada. Até consegui ver a Torre Eiffel (meio de longe) brilhando, piscando e iluminando tudo.

Costa do Reino Unido, junto ao porto. Foto: Gabriele Alves.

Paris merece ser visitada, nem que seja para dizer que o povo é metido, que a Monalisa é pequena e blá blá blá.
Eu, particularmente, tive uma ótima impressão do local. Não sou autoridade no assunto, porque minha viagem foi de fim de semana, e não é possível fazer um julgamento muito profundo em tão pouco tempo, mas a viagem valeu a pena, e muito.

Pela primeira vez desde o início dessa viagem, que acaba de completar um mês, coloquei os pés em terras onde não sou capaz de compreender o idioma local. Divertido isso. Primeiro porque tive sorte. Tenho conseguido me comunicar sem grandes problemas em espanhol e em inglês - sempre me esforçando ao máximo para, pelo menos, ser educada na língua local.
Olá, bom dia, por favor, obrigada, com licença... Não custa demonstrar algum esforço. Fui recompensada. Existe uma lenda, não tão lenda assim, de que os franceses são avessos à comunicação em outra língua que não a deles. Talvez pela minha tentativa de comunicação em francês, fui muito bem tratada por todo mundo.
Nessa parte da viagem conheci duas pessoas interessantes: Uma polonesa, chamada Marlene, com quem conversei bastante no longo trajeto para Paris, e uma brasileira, paranaense, de Londrina, chamada Fernanda, que está estudando em Londres e me emprestou um adaptador de tomada no Hostel (porque em cada país é diferente).

Aqui não tem mais mão inglesa... O mundo deixou de ser ao contrário e as coisas passam a fazer mais sentido...
Surpreendentemente, a vida aqui também é um pouco mais barata (aleluia!!!) e eu posso relaxar um pouquinho (mas só um pouquinho!).

O que fiz eu em Paris no sábado e no domingo?
- um tour grátis – do mesmo grupo que fiz em Edimburgo (New Europe);
- visitei o Louvre e o D’Orsay (a Monalisa nem é assim tão pequena) - rumores de que nesse fim de semana os museus da cidade teriam entrada livre, mas isso não se confirmou na prática;
- Arco do Triunfo, Notre-Dame, Sena – todas as atrações do tipo fui-senão-não-posso-dizer-que-visitei-Paris;
- para uma vista panorâmica, ao invés de pagar para subir na Torre, subi gratuitamente no Centro Cultural Georges Pompidou, de onde pude tirar uma porção de fotos;
- almocei com a Dani – minha “caloura” do curso de comunicação.

Falando em comer... Comi muito. Além do farto almoço com a Dani, experimentei tudo o que me disseram ser típico (traduzindo: comida de turista, ou nem tanto): baguette, queijos finos, waffles, gaufres, crepe/galette e acho que ta bom, né... Foi só um fim de semana...

Franceses em siesta. Foto: Gabriele Alves.

Não fiquei muito tempo em Paris, um pouco porque não falo francês (e para conhecer de fato um lugar, conversar com os nativos faz toda a diferença) e também para vir logo para a Bélgica, onde estou agora, para planejar o restante da viagem.
Paris ficou para trás, a Bélgica fica para o próximo Post.

Dispensa legenda, mas vale dizer que o dia estava muito bonito. Foto: Gabriele Alves.

Um comentário:

cecilia disse...

Gabi, estou adorando tudo isso aqui.

Muitas, muitas saudades.

Vou te acompanhar com certa freqüência pelo blog.

Veja o meu também, pliss.

Beijinhos saudosos.

Thá